Postagens

Mostrando postagens de junho, 2011

FANTASMA OU DRAGÃO?

Pouco importa a metáfora! Seja representada, na crença popular, pela alma ou o espírito de algo que já havia sido sepultado ou pela criatura mitológica de aspecto reptiliano horroroso, a inflação nunca saiu de perto de nós. Alguns especialistas e políticos, normalmente de apoio ao governo, tangenciam o debate, mas a inflação, definida como “aumento persistente dos preços em geral, que acaba resultando em uma perda contínua do poder aquisitivo da moeda”, segue presente em todos os lugares e momentos da vida cotidiana. Seja nas gôndolas dos supermercados ou prateleiras das vendinhas e armazéns, ou na feira livre que abastece todas as semanas nossas geladeiras e despensas. Ou ainda na conta mensal das concessionárias dos serviços públicos (energia elétrica, água e saneamento, etc) ou no valor dos aluguéis, passagens de ônibus, metrô ou trem, taxas de pedágio, e tudo o mais que se possa imaginar. E o contracheque, ó! Inclusive perdura a proibição de indexação dos salários a índice de preço

A REFORMA EM FATIAS

"Muito se fala e escreve (este artigo é um exemplo) sobre mudanças no arcabouço tributário nacional, mas o volume de dinheiro e a diversidade dos interesses empresariais, políticos, governamentais envolvidos obstaculizam uma efetiva mudança, já tratada como a “mãe de todas as reformas”. Dados extra-oficiais revelam que a carga tributária do País atingiu o percentual recorde de 35,04% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2010, como elevação nominal de R$ 195,05 bilhões na arrecadação em relação a 2009 Com isto, o total de dinheiro carreado para os cofres públicos pulou de R$ 1,09 trilhão para R$ 1,29 trilhão, segundo o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) o montante de tributos transferido dos bolsos dos cidadãos e do caixa das empresas para as burras públicas teve crescimento de cinco pontos percentuais nos últimos dez anos, passando de 30,03%, em 2000, para 35,04% em 2010. Cada brasileiro pagou mais R$ 6,7 mil apenas de im