FANTASMA OU DRAGÃO?
Pouco importa a metáfora! Seja representada, na crença popular, pela alma ou o espírito de algo que já havia sido sepultado ou pela criatura mitológica de aspecto reptiliano horroroso, a inflação nunca saiu de perto de nós.
Alguns especialistas e políticos, normalmente de apoio ao governo, tangenciam o debate, mas a inflação, definida como “aumento persistente dos preços em geral, que acaba resultando em uma perda contínua do poder aquisitivo da moeda”, segue presente em todos os lugares e momentos da vida cotidiana.
Seja nas gôndolas dos supermercados ou prateleiras das vendinhas e armazéns, ou na feira livre que abastece todas as semanas nossas geladeiras e despensas.
Ou ainda na conta mensal das concessionárias dos serviços públicos (energia elétrica, água e saneamento, etc) ou no valor dos aluguéis, passagens de ônibus, metrô ou trem, taxas de pedágio, e tudo o mais que se possa imaginar. E o contracheque, ó!
Inclusive perdura a proibição de indexação dos salários a índice de preços, mas os demais produtos e serviços de consumo e utilização diários seguem com sua ligação umbilical a determinados índices, mesmo que referencialmente.
Ainda não temos uma hiperinflação e como leiga, a maioria da população não sabe definir se a inflação é de demanda ou de custos, ou se há em curso uma espiral inflacionária leve.
O fato é que o brasileiro, ao comprar pão, leite, carne, massa, água mineral, material de limpeza ou utilizar os serviços da faxineira, da manicure, da lavanderia, nota e sente na parte mais sensível do seu corpo – o bolso! (rsrsr) – que a cada dia necessita mais dinheiro para viver.
Se isto não é inflação, deve ser o seu fantasma ou o dragão, com certeza!!!
Basta uma rápida olhada na dezena de indicadores de preços existentes.
Como a cesta de produtos ou serviços consumidos se altera de indivíduo para indivíduo, foram criados diversos. Entre eles o IGP (Índice Geral de Preços), o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), o INCC (Índice Nacional do Custo da Construção), e cada um com variantes que tonteiam o pobre mortal.
Mas o que salta aos olhos é que, em maio, a sua variação, computada nos últimos doze meses, ficou na faixa entre 6,30% (INPC) e 10,84% (IGP-DI). Ou seja, temos a constatação oficial de que a inflação perdura e persiste. E isto que em muitos setores a elevação de preços foi muito superior.
Porisso não estranhamos a resposta dada por cerca de um terço dos entrevistados em pesquisa contratada pela Federação das Indústrias de SP (Fiesp).
A inflação é “o que mais faz perder o sono” dos cidadãos que responderam à pesquisa, superando inclusive o medo da violência urbana e o desemprego.
Indiscutivelmente, apesar de o governo dizer que está jogando forte pela estabilização, é sempre bom reafirmar e ser mais incisivo em medidas de contenção dos preços.
Passamos por este drama da inflação galopante há menos de duas décadas, e foram momentos difíceis da vida brasileira.
Fantasma ou dragão, a inflação tem que ser controlada, num combate sem tréguas. Pois sua recidiva é assustadora e intranquilizante. Faz perder o sono.
Alguns especialistas e políticos, normalmente de apoio ao governo, tangenciam o debate, mas a inflação, definida como “aumento persistente dos preços em geral, que acaba resultando em uma perda contínua do poder aquisitivo da moeda”, segue presente em todos os lugares e momentos da vida cotidiana.
Seja nas gôndolas dos supermercados ou prateleiras das vendinhas e armazéns, ou na feira livre que abastece todas as semanas nossas geladeiras e despensas.
Ou ainda na conta mensal das concessionárias dos serviços públicos (energia elétrica, água e saneamento, etc) ou no valor dos aluguéis, passagens de ônibus, metrô ou trem, taxas de pedágio, e tudo o mais que se possa imaginar. E o contracheque, ó!
Inclusive perdura a proibição de indexação dos salários a índice de preços, mas os demais produtos e serviços de consumo e utilização diários seguem com sua ligação umbilical a determinados índices, mesmo que referencialmente.
Ainda não temos uma hiperinflação e como leiga, a maioria da população não sabe definir se a inflação é de demanda ou de custos, ou se há em curso uma espiral inflacionária leve.
O fato é que o brasileiro, ao comprar pão, leite, carne, massa, água mineral, material de limpeza ou utilizar os serviços da faxineira, da manicure, da lavanderia, nota e sente na parte mais sensível do seu corpo – o bolso! (rsrsr) – que a cada dia necessita mais dinheiro para viver.
Se isto não é inflação, deve ser o seu fantasma ou o dragão, com certeza!!!
Basta uma rápida olhada na dezena de indicadores de preços existentes.
Como a cesta de produtos ou serviços consumidos se altera de indivíduo para indivíduo, foram criados diversos. Entre eles o IGP (Índice Geral de Preços), o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), o INCC (Índice Nacional do Custo da Construção), e cada um com variantes que tonteiam o pobre mortal.
Mas o que salta aos olhos é que, em maio, a sua variação, computada nos últimos doze meses, ficou na faixa entre 6,30% (INPC) e 10,84% (IGP-DI). Ou seja, temos a constatação oficial de que a inflação perdura e persiste. E isto que em muitos setores a elevação de preços foi muito superior.
Porisso não estranhamos a resposta dada por cerca de um terço dos entrevistados em pesquisa contratada pela Federação das Indústrias de SP (Fiesp).
A inflação é “o que mais faz perder o sono” dos cidadãos que responderam à pesquisa, superando inclusive o medo da violência urbana e o desemprego.
Indiscutivelmente, apesar de o governo dizer que está jogando forte pela estabilização, é sempre bom reafirmar e ser mais incisivo em medidas de contenção dos preços.
Passamos por este drama da inflação galopante há menos de duas décadas, e foram momentos difíceis da vida brasileira.
Fantasma ou dragão, a inflação tem que ser controlada, num combate sem tréguas. Pois sua recidiva é assustadora e intranquilizante. Faz perder o sono.
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