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Mostrando postagens de março, 2012

CAMELÓDROMO A CÉU ABERTO

Alguns analistas econômicos já denominaram a atual era como “asiocêntrica” ou “asiaticocêntrica”. Com raras exceções, as nações da Ásia, em especial a China massificam o fornecimento de produtos industriais a preços sem concorrência, tirando proveito do baixíssimo custo de sua mão-de-obra. Como efeito imediato, no Brasil a indústria de transformação tem perdido espaço na sua fatia do Produto Interno Bruto (PIB) de forma acelerada. Em 1985, o setor econômico representava 27% do PIB, em 2011 deve ter chegado a menos de 16% e mantida a atual situação, chegaremos ao fim de 2012 com menos de 15%. Na mesma linha de análise, em 2006, a indústria teve superávit da balança comercial de US$ 6 bilhões. Em 2011, teve déficit de US$ 93 bilhões. E neste ano o déficit pode chegar a US$ 120 bilhões, o que significa perda de empregos. A Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) denuncia que mais de 164 mil empregos foram gerados fora do país como consequência do incremento das importaçõ