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Mostrando postagens de março, 2010

O PAÍS QUE PODE (E PRECISA!) MELHORAR - I

“Nunca antes neste país”, pelo menos que se saiba nas ruas, um governo foi tão bem avaliado e seu mandatário-mor recebeu tantas loas públicas. A última pesquisa Ibope/CNI registra recorde na avaliação positiva do governo federal: 75% dos mais de dois mil entrevistados disseram que a gestão é ótima ou boa. E o “modus” de governar do presidente foi referendado por 83% dos pesquisados, permanecendo estável no seu pico. A aprovação também se repete em seis das nove áreas pesquisadas. Somente nos quesitos saúde, segurança pública e impostos, o percentual de desaprovação superou o de aprovação. Num ano eleitoral, estas informações e posições assumem relevância extrema no debate entre os candidatos a governar o País a partir de janeiro de 2011. Os oposicionistas encontram dificuldade em romper a blindagem destes índices de aprovação que os situacionistas pretendem “colar” nos seus candidatos. Mas numa rápida pesquisa na Internet e nos meios de comunicação podemos arrolar pontos ainda frágeis

BRASIL PIRATA

"Pelas calçadas, esquinas, alamedas, garagens, lojinhas, barraquinhas, eles estão por toda a parte, em todo o canto. Nos centros urbanos, nas vilas, nos locais de concentração ou de eventos. Pululam à nossa frente em todos os momentos. Batem à nossa porta. Oferecem coisas e serviços. Às vezes incomodam, perturbam, chateiam, atrapalham. Mas ocupam seu espaço. Concorrem com o comércio e a estrutura formal de serviços. Diaristas, camelôs, ambulantes, baleiros, flanelinhas, vigias, guardadores, muambeiros, manobristas, jardineiros, autônomos. Vendem e oferecem tudo. CDs e DVDs, tênis, balas, games e softwares, vales-transporte, óculos escuros, roupas, perfumes, eletrônicos. Réplicas ou falsificados. Legais e ilegais. Os camelódromos são a face mais visível, mas a informalidade campeia no território nacional. Em inúmeros países, inclusive da Europa, assume uma importância expressiva na produção de renda. No Brasil, como em todos os países, esta parcela da população, por óbvio, não cons