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Mostrando postagens de março, 2014

À MULHER DE TODOS OS DIAS

Em 8 de março de 1857, em Nova Iorque, morreram 129 tecelãs de uma fábrica de tecidos, numa ação da polícia para conter manifestações por melhores condições de trabalho. Elas só queriam a diminuição da jornada de trabalho de 14 para 10 horas por dia e o direito à licença-maternidade. Foram sacrificadas por suas bandeiras. Em 1910, idealizou-se a homenagem a estas mulheres como símbolo da luta feminina, mas somente em 1975 a Organização das Nações Unidas (Onu) reconheceu e decretou o 8 de março como Dia Internacional da Mulher.  Filhas, irmãs, namoradas, amantes, esposas, mães, avós, bisavós...Parafraseando o cineasta Arnaldo Jabor: “Vou falar um pouco de mulher eu que mal as entendo na vida. Não falarei das coxas e seios e bumbuns... Falo de uma aura que as percorre”. Papéis complexos e completos da trajetória destes seres poderosos. Mulheres. No início, dizem as escrituras, Deus fez o homem e, de sua costela, criou o segundo ser: a mulher. Mas, mesmo vindo depois, todos os demais

A PRÓXIMA VÍTIMA

Santiago Ilídio Andrade, 49 anos, foi o primeiro profissional da imprensa a perder a vida nas manifestações desde a metade do ano passado, mas não foi a primeira vítima. Antes dele, em 20 de junho de 2013, o estudante Marcos Delefrate, de 18 anos, morreu após ser atingido por um carro que feriu outras 12 pessoas, no final de manifestação que reuniu cerca de 20 mil pessoas em Ribeirão Preto (SP). No mesmo dia, a gari Cleonice de Moraes, de 51 anos, que trabalhava na prefeitura de Belém (PA), varrendo ruas da área do mercado Ver-o-Peso, foi atingida por gás lacrimogêneo lançada pela Polícia Militar, passou mal e não resistiu. Valdinete Rodrigues Pereira, de 40 anos, e Maria Aparecida, 62 anos, também morreram atropeladas durante um protesto na BR-251, no distrito de Campos Lindos, em Cristalina (GO), na manhã de 24 de junho. Douglas Henrique de Oliveira, de 21 anos, não sobreviveu ao cair do viaduto José Alencar durante uma manifestação em Belo Horizonte (MG), cinco dias após. Luiz F