À MULHER DE TODOS OS DIAS
Em 8 de março de 1857, em Nova Iorque, morreram 129 tecelãs de uma fábrica de tecidos, numa ação da polícia para conter manifestações por melhores condições de trabalho. Elas só queriam a diminuição da jornada de trabalho de 14 para 10 horas por dia e o direito à licença-maternidade. Foram sacrificadas por suas bandeiras. Em 1910, idealizou-se a homenagem a estas mulheres como símbolo da luta feminina, mas somente em 1975 a Organização das Nações Unidas (Onu) reconheceu e decretou o 8 de março como Dia Internacional da Mulher. Filhas, irmãs, namoradas, amantes, esposas, mães, avós, bisavós...Parafraseando o cineasta Arnaldo Jabor: “Vou falar um pouco de mulher eu que mal as entendo na vida. Não falarei das coxas e seios e bumbuns... Falo de uma aura que as percorre”. Papéis complexos e completos da trajetória destes seres poderosos. Mulheres. No início, dizem as escrituras, Deus fez o homem e, de sua costela, criou o segundo ser: a mulher. Mas, mesmo vindo depois, todos os demais