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Mostrando postagens de março, 2015

ALERTA AO PLANALTO

Lamentavelmente, parece que o olhar do Palácio do Planalto para as manifestações deste março foi meio enviesado.  Além do discurso sectário de colocar de um lado os “nossos eleitores” e, de outro, os que “não votaram em nós”, os “excluídos” contra os “bem nascidos”, a questão e a conjuntura prescindem de uma análise mais profunda. Assim como muitos manifestantes que saíram às ruas em favor ou contra o governo nos últimos dias pouco sabiam para e por que estavam lá, os gestores nacionais responderam aos manifestantes e críticos com perspectivas de soluções que não vão minorar as angústias da sociedade. As nossas angústias. A sociedade brada contra a corrupção, mas está indignada com a falta de horizontes. Não adianta anunciarem para breve mais instrumentos de combate às piores práticas na gestão dos recursos públicos. Queremos saber como não seremos atingidos por uma inflação de oito por cento ou mais. As ruas mostraram cartazes e faixas contra a presidente, mas queremos saber

O PODER DO BATOM OU O BATOM NO PODER

A Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1975, consagrou o 8 de março como Dia Internacional da Mulher. Antes que reclamem, o dia 19 de novembro é o contraponto, também apoiado pela Onu: Dia Internacional do Homem, menos festejado e lembrado. Mas o marco da celebração feminina se origina em uma tragédia. Em 8 de março de 1857, em Nova Iorque, morreram 129 tecelãs de uma fábrica de tecidos, numa ação da polícia para conter manifestações por melhores condições de trabalho. Elas reivindicavam a redução da jornada de trabalho de 14 para 10 horas diárias e o direito à licença-maternidade. E olhando em volta, vemos o aumento de seu poderio. É o poder do batom em todo o canto e em todas as fases da vida. A primeira mais próxima é a mãe, seguida de avós, irmãs, tias, primas... Depois vêm amigas, namoradas, esposas, amantes e filhas. Aparecem então netas e bisnetas. São 52% da população mundial, serão 6 milhões a mais que os homens no território brasileiro em 2050. Aparecem aos borbotões