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Mostrando postagens de novembro, 2017

SERVIDORES: "FAKE NEWS" DOS PRIVILÉGIOS

Muito se tem falado em “fake news”, que nada mais são do que notícias falsas, aparentando ser verdadeiras. São mentiras revestidas de artifícios que lhe conferem aparência de verdade. O ministro da Propaganda da Alemanha Nazista, entre 1933 e 1945, Paul Joseph Goebbels, usou muito deste instrumento de difusão de inverdades: “Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade!” Esta técnica de comunicação de massa tem sido usada de forma intensiva pelo governo brasileiro para mobilizar sua base e iludir a opinião pública, granjeando apoio ou reduzindo as resistências à reforma da previdência. Com base no discurso do “fim dos privilégios do funcionalismo”, o governo pretende igualar as idades dos trabalhadores privados e públicos tendo como parâmetro o aplicado em economias altamente desenvolvidas. Inserido neste pacote, um imenso “saco de maldades”, com foco e mira no lombo dos servidores públicos. Porém, faz uso na sua propaganda oficial de um discurso falacioso sobre a situação

PREVIDÊNCIA: O QUE MUDAR?

Todos temos convicção de que algumas adequações devem ser feitas nas regras de concessão dos benefícios previdenciários (aposentadorias, pensões e demais auxílios) devidos aos trabalhadores do serviço público e da iniciativa privada, em razão da mudança do perfil demográfico do Brasil, ao longo do tempo. Porém também devemos ter em mente que o Brasil tem desigualdades socioeconômicas regionais muito gritantes que merecem a observância dos mentores da mudança, evitando ter como paradigma pura e simplesmente o que é aplicado às nações primeiro-mundistas de muito diverso e mais elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Da mesma forma, o discurso do fim dos “privilégios” que alardeia igualar as regras entre servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada, se assemelha a uma cantilena demagógica e mentirosa com objetivo de confundir. São sabedores os parlamentares e autoridades que assim se pronunciam de que, desde fevereiro de 2013, nenhum cidadão que ingressar no serv

PREVIDÊNCIA, A REFORMA DESIDRATADA

Segundo diagnosticam os profissionais que cultuam os deuses Asclépio (grego) ou Esculápio (romano), a desidratação ocorre quando o corpo usa ou elimina mais líquido do que o ingerido.  Esse quadro de perda de líquidos e sais minerais pode ser nefasto e perigoso para idosos, crianças e pessoas com o sistema imunológico enfraquecido e, para os quais a atenção deve ser redobrada.  Pois o termo “desidratação” tem sido utilizado por autoridades do Palácio do Planalto e por grande parte da mídia para anunciar o que pretende o governo federal em relação à reforma do sistema previdenciário brasileiro. O governo, aliado aos segmentos empresariais, em especial os “abutres” do sistema financeiro, que tem como principal produto lucrativo os planos de previdência, está movendo mundos e fundos (por sinal, muitos fundos – em especial, públicos!) para remontar a base de apoio visando aprovar mudanças no seguro social. Base esta, já que estamos falando em desidratação, “desarranjada” com as suce

SERVIDOR PÚBLICO: A BOLA DA VEZ, DE NOVO!

Há no Brasil, cerca de 6,4 milhões de servidores civis e militares na ativa, nas três esferas de governo (Municípios, Estados, Distrito Federal e União), considerando os três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). Outros 3,7 milhões de brasileiros já dedicaram a maior parte de suas vidas ao serviço público e hoje estão na condição de inativos/aposentados ou de instituidores de pensão. Pois este universo de cidadãos tem sido massacrado ao longo dos tempos com exteriorização pública de estereótipos como “marajás”, “privilegiados”, entre outras formas de tratamento depreciativo. Poucos divulgam que estes servidores foram admitidos em concursos públicos de provas, às vezes de títulos, altamente exigentes e competitivos, que contribuem para sua aposentadoria com percentuais incidentes sobre todo o seu salário e que não fazem jus ao FGTS. Muitos destes cidadãos trabalham em regime de dedicação exclusiva, são submetidos a constantes processos de avaliação e sua demissão pode oc