O BRASIL QUE PODE (E PRECISA) MELHORAR II
"A partir de pesquisas na Internet e nos meios de comunicação seguimos arrolando pontos ainda frágeis de nosso gigante “deitado eternamente em berço esplêndido” que devem ser motivo de preocupação e atuação de nossos governantes, em especial os que assumem em janeiro de 2011. Em diversas e inesgotáveis áreas ainda há muito a fazer. Elencamos, a seguir, como já escrevemos, algumas trilhas ainda frágeis de nossa estrada. Não é, nem poderia ser uma lista exaustiva, nem carências ou defeitos originados neste ou no anterior governo. São incompletudes desta Nação desigual e ainda em desenvolvimento – até quando?
Carga tributária – Nisto, o pódium é nosso! A carga tributária nacional corresponde a 36% do PIB (Produto Interno Bruto) do país e é a maior da América Latina, segundo a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe). No trabalho “O Papel da Política Tributária diante da Crise Global: Consequências e Perspectivas”, a instituição analisou 19 países da região e considerou dados de 2007. A Argentina aparece em segundo lugar, com carga tributária equivalente a 29% do PIB. No Uruguai, esse percentual é de 24%, seguido do Chile (21%), Peru (17%) e México (12%). Temos também a segunda incidência tributária mundial sobre salários que, incluindo a parte dos trabalhadores e das empresas, alcança 42,15%. Com esta carga, o Brasil perde apenas para a Dinamarca, onde o percentual é de 43,1%. A taxação no Uruguai e na Argentina é 28,4% e 25,7%, respectivamente.
Internet - O relatório "The State of the Internet”, da empresa especializada Akamai, atesta que a velocidade média da banda larga no Brasil - 1,08 Mbps, está abaixo da média mundial (1,7 Mbps) e da de países da América Latina como Chile (2,22 Mbps) e Colômbia (1,45 Mbps). Com isto, o país fica em 35º em uma lista de 45 países, liderada pela Coreia do Sul, onde a banda larga atinge, em média, 14,6 Mbps. Por outro lado, lideramos o ranking de ataques a contas bancárias por hackers. Embora não seja o país que mais usa o sistema bancário eletrônico, é onde os usuários mais sofrem ataques a contas bancárias, com 5% tendo sido vítima de acesso sem autorização a suas contas bancária, conforme dados da Winco, parceira tecnológica de desenvolvimento e distribuidora das ferramentas AVG - anti-vírus.
Globalização - O Brasil caiu 15 posições no ranking anual de globalização elaborado pela consultoria A.T. Kearney e revista Foreign Policy. O Índice de Globalização, que avaliou como 72 países estão se "conectando globalmente", mostrou que o Brasil passou da 52ª para 67ª colocação, ficando logo atrás da China e três posições à frente da Índia, que figurou em penúltimo na listagem. O último lugar ficou com o Irã.
Educação - O relatório Educação para Todos, divulgado em janeiro pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), mostra que a baixa qualidade do ensino nas escolas coloca o País na 88ª posição no Índice de Desenvolvimento Educacional (IDE). Na América Latina, o Brasil está atrás de Paraguai, Equador e Bolívia.
Cidades - Relatório da Organização das Nações Unidas (Onu) destacou que, entre as 20 cidades mais desiguais do mundo, quatro estão no Brasil: Goiânia, Fortaleza, Belo Horizonte e Brasília. Intitulado “O Estado das Cidades do Mundo 2010/2011: Unindo o Urbano Dividido”, o estudo bienal revela que, na classificação geral, os municípios brasileiros citados perdem apenas para Buffalo City, Johannesburgo e Ekurhuleni — todas na África do Sul. Entre os países, o Brasil é considerado pela ONU o pior da América Latina em termos de desigualdade, embora ressalte que as cidades brasileiras citadas têm melhores condições de água tratada e saneamento básico que as africanas.
Infraestrutura - Estudo elaborado pela Associação Nacional de Transporte de Carga e Logística (NTC) entre os 20 maiores Produtos Internos Brutos (PIBs) do mundo mostra que o Brasil fica em último lugar na comparação entre o tamanho da malha viária, o território nacional e a população, no chamado Índice de Mortara. Mesmo tendo a quarta maior extensão de rodovias (1,6 milhão de km) entre as economias avaliadas, só 196 mil km são asfaltados, 12,2% da malha, pouco para uma frota de quase 40 milhões de veículos.
Fome – Já o que se verifica nas ruas é atestado por ONGs internacionais que mensuram o Índice da Fome, calculado para 118 países pelo Instituto de Pesquisas sobre Políticas Alimentares (IFPRI), com sede em Washington, O Brasil evoluiu um pouco nos últimos anos, estando em 24º lugar ao serem considerados fatores como mortalidade e desnutrição infantis e o número de pessoas com deficiência alimentar." (continua na próxima semana) - Vilson Romero
Carga tributária – Nisto, o pódium é nosso! A carga tributária nacional corresponde a 36% do PIB (Produto Interno Bruto) do país e é a maior da América Latina, segundo a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe). No trabalho “O Papel da Política Tributária diante da Crise Global: Consequências e Perspectivas”, a instituição analisou 19 países da região e considerou dados de 2007. A Argentina aparece em segundo lugar, com carga tributária equivalente a 29% do PIB. No Uruguai, esse percentual é de 24%, seguido do Chile (21%), Peru (17%) e México (12%). Temos também a segunda incidência tributária mundial sobre salários que, incluindo a parte dos trabalhadores e das empresas, alcança 42,15%. Com esta carga, o Brasil perde apenas para a Dinamarca, onde o percentual é de 43,1%. A taxação no Uruguai e na Argentina é 28,4% e 25,7%, respectivamente.
Internet - O relatório "The State of the Internet”, da empresa especializada Akamai, atesta que a velocidade média da banda larga no Brasil - 1,08 Mbps, está abaixo da média mundial (1,7 Mbps) e da de países da América Latina como Chile (2,22 Mbps) e Colômbia (1,45 Mbps). Com isto, o país fica em 35º em uma lista de 45 países, liderada pela Coreia do Sul, onde a banda larga atinge, em média, 14,6 Mbps. Por outro lado, lideramos o ranking de ataques a contas bancárias por hackers. Embora não seja o país que mais usa o sistema bancário eletrônico, é onde os usuários mais sofrem ataques a contas bancárias, com 5% tendo sido vítima de acesso sem autorização a suas contas bancária, conforme dados da Winco, parceira tecnológica de desenvolvimento e distribuidora das ferramentas AVG - anti-vírus.
Globalização - O Brasil caiu 15 posições no ranking anual de globalização elaborado pela consultoria A.T. Kearney e revista Foreign Policy. O Índice de Globalização, que avaliou como 72 países estão se "conectando globalmente", mostrou que o Brasil passou da 52ª para 67ª colocação, ficando logo atrás da China e três posições à frente da Índia, que figurou em penúltimo na listagem. O último lugar ficou com o Irã.
Educação - O relatório Educação para Todos, divulgado em janeiro pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), mostra que a baixa qualidade do ensino nas escolas coloca o País na 88ª posição no Índice de Desenvolvimento Educacional (IDE). Na América Latina, o Brasil está atrás de Paraguai, Equador e Bolívia.
Cidades - Relatório da Organização das Nações Unidas (Onu) destacou que, entre as 20 cidades mais desiguais do mundo, quatro estão no Brasil: Goiânia, Fortaleza, Belo Horizonte e Brasília. Intitulado “O Estado das Cidades do Mundo 2010/2011: Unindo o Urbano Dividido”, o estudo bienal revela que, na classificação geral, os municípios brasileiros citados perdem apenas para Buffalo City, Johannesburgo e Ekurhuleni — todas na África do Sul. Entre os países, o Brasil é considerado pela ONU o pior da América Latina em termos de desigualdade, embora ressalte que as cidades brasileiras citadas têm melhores condições de água tratada e saneamento básico que as africanas.
Infraestrutura - Estudo elaborado pela Associação Nacional de Transporte de Carga e Logística (NTC) entre os 20 maiores Produtos Internos Brutos (PIBs) do mundo mostra que o Brasil fica em último lugar na comparação entre o tamanho da malha viária, o território nacional e a população, no chamado Índice de Mortara. Mesmo tendo a quarta maior extensão de rodovias (1,6 milhão de km) entre as economias avaliadas, só 196 mil km são asfaltados, 12,2% da malha, pouco para uma frota de quase 40 milhões de veículos.
Fome – Já o que se verifica nas ruas é atestado por ONGs internacionais que mensuram o Índice da Fome, calculado para 118 países pelo Instituto de Pesquisas sobre Políticas Alimentares (IFPRI), com sede em Washington, O Brasil evoluiu um pouco nos últimos anos, estando em 24º lugar ao serem considerados fatores como mortalidade e desnutrição infantis e o número de pessoas com deficiência alimentar." (continua na próxima semana) - Vilson Romero
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