POLÍTICOS E DESCRÉDITO
"Sabem o deputado federal que disse:"Estou me lixando para a opinião pública". Pois é verdade! Ele tem razão! Ele, que não convém nem mencionar o nome, é detentor de sete mandatos, e sua esposa, de quase outros tantos como deputada e prefeita no interior do RS.
Sabem por que ele tem razão? Porque no parlamento tupiniquim, a lama que sai do buraco de um escândalo encobre o escândalo anterior. Só neste ano da graça de 2009, tivemos o caso das dezenas de Diretorias do Senado. Já esqueceram? Pois é! Tinha a Subsecretaria de Convergência Tecnológica, a Coordenação de Apoio Aeroportuário – pra fazer o check-in dos senhores parlamentares e “aspones”, a Subsecretaria de Elaboração de Autógrafos e Redação Oficial, a Subsecretaria de Processamento Técnico de Informações Bibliográficas, até a Diretoria de Garagem, entre outras denominações pomposas. O primeiro-secretário da Casa, depois da divulgação das aberrações, exonerou menos de um terço dos diretores e determinou o imediato recolhimento dos veículos que estavam a disposição dos quase duas centenas de apaniguados. Mas, o assunto parou por aí, afora a recente divulgação de um sem-número de assessores virtuais que custam mais de R$ 350 mil ao mês.
Mas isto é café pequeno! A poeira já foi varrida para debaixo do tapete porque, em seguida, foi revelada a “farra” das passagens aéreas. Com máfia externa ou interna, o que se sabe é que assessores, deputados, senadores, ministros, inclusive do STF, aparecem como beneficiários da falta de controle sobre as passagens aéreas. Um site dá conta que ex-senadores utilizaram quase 300 bilhetes aéreos depois de perderem ou terminar seu mandato.
Só fazendo pilhéria destes absurdos e outros desmandos que campeiam em nossos Parlamentos. Por isto que, após as eleições municipais de outubro, a Justiça Eleitoral em todo o país já cassou 357 políticos eleitos por compra de votos e por outras artimanhas.
Eles estão “se lixando”! Pesquisa encomendada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) comprova que a política brasileira passa por descrédito generalizado. 85% dos pesquisados acham que os políticos só atuam em benefício próprio e metade duvida da lisura das eleições. Realizada às vésperas das eleições municipais de outubro pelo Vox Populi, a pesquisa ouviu 1.500 pessoas em todo o país.
Outra pesquisa coordenada pelas universidades de São Paulo (USP) e de Campinas (Unicamp) aponta que 79% dos brasileiros não confiam no Congresso e 82% são descrentes dos partidos. A revista Veja publicou há algum tempo outra consulta, realizada pelo instituto Ibope Opinião, mostrando o que pensam os brasileiros a respeito de seus deputados e senadores. O levantamento aponta “para um imenso abismo entre a sociedade e os que deveriam representá-la”. Apenas 3% dos brasileiros ouvidos acreditam que os congressistas representam e defendem os interesses da sociedade. É óbvio que devemos resguardar a imagem da parcela que ainda integra o Congresso defendendo com lisura, democracia, integridade e honestidade o seu eleitorado. Mas repudiando aqueles que continuam se “lixando”. Pra mim, pra você, pra opinião pública em geral!" (Vilson Antonio Romero)
Sabem por que ele tem razão? Porque no parlamento tupiniquim, a lama que sai do buraco de um escândalo encobre o escândalo anterior. Só neste ano da graça de 2009, tivemos o caso das dezenas de Diretorias do Senado. Já esqueceram? Pois é! Tinha a Subsecretaria de Convergência Tecnológica, a Coordenação de Apoio Aeroportuário – pra fazer o check-in dos senhores parlamentares e “aspones”, a Subsecretaria de Elaboração de Autógrafos e Redação Oficial, a Subsecretaria de Processamento Técnico de Informações Bibliográficas, até a Diretoria de Garagem, entre outras denominações pomposas. O primeiro-secretário da Casa, depois da divulgação das aberrações, exonerou menos de um terço dos diretores e determinou o imediato recolhimento dos veículos que estavam a disposição dos quase duas centenas de apaniguados. Mas, o assunto parou por aí, afora a recente divulgação de um sem-número de assessores virtuais que custam mais de R$ 350 mil ao mês.
Mas isto é café pequeno! A poeira já foi varrida para debaixo do tapete porque, em seguida, foi revelada a “farra” das passagens aéreas. Com máfia externa ou interna, o que se sabe é que assessores, deputados, senadores, ministros, inclusive do STF, aparecem como beneficiários da falta de controle sobre as passagens aéreas. Um site dá conta que ex-senadores utilizaram quase 300 bilhetes aéreos depois de perderem ou terminar seu mandato.
Só fazendo pilhéria destes absurdos e outros desmandos que campeiam em nossos Parlamentos. Por isto que, após as eleições municipais de outubro, a Justiça Eleitoral em todo o país já cassou 357 políticos eleitos por compra de votos e por outras artimanhas.
Eles estão “se lixando”! Pesquisa encomendada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) comprova que a política brasileira passa por descrédito generalizado. 85% dos pesquisados acham que os políticos só atuam em benefício próprio e metade duvida da lisura das eleições. Realizada às vésperas das eleições municipais de outubro pelo Vox Populi, a pesquisa ouviu 1.500 pessoas em todo o país.
Outra pesquisa coordenada pelas universidades de São Paulo (USP) e de Campinas (Unicamp) aponta que 79% dos brasileiros não confiam no Congresso e 82% são descrentes dos partidos. A revista Veja publicou há algum tempo outra consulta, realizada pelo instituto Ibope Opinião, mostrando o que pensam os brasileiros a respeito de seus deputados e senadores. O levantamento aponta “para um imenso abismo entre a sociedade e os que deveriam representá-la”. Apenas 3% dos brasileiros ouvidos acreditam que os congressistas representam e defendem os interesses da sociedade. É óbvio que devemos resguardar a imagem da parcela que ainda integra o Congresso defendendo com lisura, democracia, integridade e honestidade o seu eleitorado. Mas repudiando aqueles que continuam se “lixando”. Pra mim, pra você, pra opinião pública em geral!" (Vilson Antonio Romero)
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