OS AUDITORES E SEU NOVO SINDICATO

Em 14 de setembro, com a posse das primeiras Diretoria Executiva e Conselho Fiscal nacionais, bem como das Diretorias e Conselhos das mais de 70 Delegacias Sindicais em todo o País, consolida-se o surgimento no espectro representativo dos servidores públicos federais de uma nova entidade sindical de primeiro grau, o Sindifisco Nacional. Congregando culturas, trajetórias, experiências profissionais e histórias diversas dos servidores oriundos das ex-Secretarias da Receita Federal (SRF) e Receita Previdenciária (SRP), bem como fusionando as estruturas patrimoniais e administrativo-financeiras do Unafisco Sindical e de todos os Sindifisps antes vinculados à Fenafisp, este novo Sindicato, sem sombra de dúvidas, surge como uma das maiores representações sindicais da União, abrangendo mais de 30 mil Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil, ativos, aposentados e pensionistas, em todo o território nacional.
O Sindifisco Nacional veio para exercer uma missão fundamental, além da precípua de representar condignamente os AFRFB: consolidar a unificação e integração dos servidores da nova carreira surgida no âmbito da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).
Pois estes profissionais, agentes de Estado e autoridades fiscais, têm uma responsabilidade ímpar perante a Nação e a sociedade: prover o Estado de recursos capazes de satisfazer cidadãos ainda extremamente carentes de proteção social, em todas as suas facetas: educação, segurança, moradia, assistência social, saúde, emprego e justiça, entre inúmeras outras necessidades dos habitantes deste continente terceiro-mundista.
Num momento em que a instituição empregadora, a Secretaria da Receita Federal do Brasil, sangra em uma crise interna sem precedentes, há que ser impulsionada uma agenda positiva para esta nova entidade, fazendo com que as notícias da Administração Tributária Federal saiam das páginas políticas e policiais e passem para o espaço dedicado às questões técnicas e econômicas.
Há que ser dado um basta à luta fratricida no seio de nossa representação que inviabiliza a conjunção de forças e prejudica o debate propositivo entre diversas correntes. Há que ser buscada a independência, autonomia e isenção perante a estrutura gerencial formal, de maneira a blindarmos nossos filiados contra práticas arbitrárias dos gestores.
Temos que focar nas nossas metas: dignidade, autoridade, atribuições aos AFRFB, condições de trabalho dignas, remuneração na ativa e na aposentadoria que permita andar de cabeça erguida, com a convicção da importância do papel que desempenhamos.
Queremos também uma RFB forte e eficaz, sem ingerências político-partidárias, com atendimento competente à população, na busca constante da preservação da seguridade e previdência social, da justiça tributária e fiscal, do combate inclemente à sonegação e à inadimplência e na firme ação fiscalizadora e repressora do contrabando e descaminho e de uma aduana cada vez mais fortalecida.
Queremos, com a unidade e integração de todos, construir um novo Sindicato! Um Sindifisco Nacional com a consciência da sua proeminência e legitimação social e da relevância do trabalho e atuação de seus filiados e representados para a consolidação de uma sociedade mais justa. (Vilson Antonio Romero)

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