APOSENTADORIA NO VELHO MUNDO
"Os sinais de mudança recrudesceram com a crise econômica mundial destes últimos anos. O desequilíbrio econômico recente em terras gregas impulsionou a manifestação do órgão executivo da União Européia (U.E.).
A Eurostat (http://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page/portal/eurostat/home/), agência de estudos e estatística da U.E., revela que a esperança de vida dos europeus aumentou cinco anos nas últimas cinco décadas.
Ao mesmo tempo, o organismo estima, que ao lado de uma progressiva redução da taxa de natalidade, a expectativa de vida média seguirá ascendente, se elevando em outros sete anos até 2060.
Com esta bolha demográfica e etária, os 27 países integrados do Velho Mundo devem se cingir aos parâmetros ditados pela Comissão Européia que tem reiterado as recomendações de atrasar as idades das aposentadorias, antecipando-se a uma eventual situação insustentável de manutenção dos sistemas públicos de aposentadorias e pensões.
Os parlamentos nacionais já aprovaram a ampliação da idade mínima para o início da percepção de benefícios previdenciários na Dinamarca, Holanda e Alemanha. Os trabalhadores nestes países somente se aposentarão a partir do 67o. aniversário, em 2012. Hoje, a idade mínima é de 65 anos.
No Reino Unido e Irlanda do Norte, já há previsão de elevação gradativa dos limites etários até 2046. Atualmente, em território bretão, as mulheres se aposentam aos 60 anos e os homens aos 65. Daqui a 36 anos haverá a unificação da idade mínima exigida. Ambos os sexos somente poderão solicitar seu benefício decorrente do fim da atividade laboral ao completarem 68 anos.
Na Grécia, onde a conta das aposentadorias já bate nos 12% do Produto Interno Bruto, o caos gerado pelo elevado endividamento do país também motivou a elaboração de projeto sobre o assunto, com foco na expansão do limite mínimo de idade. Lá, a intenção é unificar em 65 anos para ambos os sexos, sendo que a integralidade somente será obtida após 40 anos de contribuição.
Na França, em ebulição desde junho, com greves nos transportes e da educação e protestos em massa, as seis grandes centrais sindicais repudiam o projeto que pretende o aumento da idade mínima de aposentadoria dos atuais 60 para 62 anos. O presidente Nicolas Sarkozy defende o projeto como “a mãe de todas as reformas”. A aposentadoria integral somente será obtida se o trabalhador atingir os 67 anos. Isto em 2018, segundo a proposta.
Na peninsula ibérica, em particular na Espanha, com a crise ainda fazendo vítimas e causando elevado desemprego, o projeto de mudanças já está no Parlamento, com eixo na aposentadoria integral depois de o trabalhar soprar as velinhas dos 67 anos, desde que tenha trabalhado e contribuído por 35 deles.
Tanto o Fundo Monetário Internacional quanto o próprio comando da União Européia estão condicionando as ajudas bilionárias para recuperação das economias nacionais do Velho Mundo à concretização destas mudanças. Se tudo isto está ocorrendo no continente berço do “welfare state”, imagine o que em breve, talvez no ano que vem, veremos aqui no pais que é um dos motores do Novo – mas nem tanto - Continente. O governo que assume em janeiro próximo é que estará com a caneta para escrever a proposta a ser encaminhada ao Congresso Nacional. Esperemos para ver!!!" (Vilson Antonio Romero)
A Eurostat (http://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page/portal/eurostat/home/), agência de estudos e estatística da U.E., revela que a esperança de vida dos europeus aumentou cinco anos nas últimas cinco décadas.
Ao mesmo tempo, o organismo estima, que ao lado de uma progressiva redução da taxa de natalidade, a expectativa de vida média seguirá ascendente, se elevando em outros sete anos até 2060.
Com esta bolha demográfica e etária, os 27 países integrados do Velho Mundo devem se cingir aos parâmetros ditados pela Comissão Européia que tem reiterado as recomendações de atrasar as idades das aposentadorias, antecipando-se a uma eventual situação insustentável de manutenção dos sistemas públicos de aposentadorias e pensões.
Os parlamentos nacionais já aprovaram a ampliação da idade mínima para o início da percepção de benefícios previdenciários na Dinamarca, Holanda e Alemanha. Os trabalhadores nestes países somente se aposentarão a partir do 67o. aniversário, em 2012. Hoje, a idade mínima é de 65 anos.
No Reino Unido e Irlanda do Norte, já há previsão de elevação gradativa dos limites etários até 2046. Atualmente, em território bretão, as mulheres se aposentam aos 60 anos e os homens aos 65. Daqui a 36 anos haverá a unificação da idade mínima exigida. Ambos os sexos somente poderão solicitar seu benefício decorrente do fim da atividade laboral ao completarem 68 anos.
Na Grécia, onde a conta das aposentadorias já bate nos 12% do Produto Interno Bruto, o caos gerado pelo elevado endividamento do país também motivou a elaboração de projeto sobre o assunto, com foco na expansão do limite mínimo de idade. Lá, a intenção é unificar em 65 anos para ambos os sexos, sendo que a integralidade somente será obtida após 40 anos de contribuição.
Na França, em ebulição desde junho, com greves nos transportes e da educação e protestos em massa, as seis grandes centrais sindicais repudiam o projeto que pretende o aumento da idade mínima de aposentadoria dos atuais 60 para 62 anos. O presidente Nicolas Sarkozy defende o projeto como “a mãe de todas as reformas”. A aposentadoria integral somente será obtida se o trabalhador atingir os 67 anos. Isto em 2018, segundo a proposta.
Na peninsula ibérica, em particular na Espanha, com a crise ainda fazendo vítimas e causando elevado desemprego, o projeto de mudanças já está no Parlamento, com eixo na aposentadoria integral depois de o trabalhar soprar as velinhas dos 67 anos, desde que tenha trabalhado e contribuído por 35 deles.
Tanto o Fundo Monetário Internacional quanto o próprio comando da União Européia estão condicionando as ajudas bilionárias para recuperação das economias nacionais do Velho Mundo à concretização destas mudanças. Se tudo isto está ocorrendo no continente berço do “welfare state”, imagine o que em breve, talvez no ano que vem, veremos aqui no pais que é um dos motores do Novo – mas nem tanto - Continente. O governo que assume em janeiro próximo é que estará com a caneta para escrever a proposta a ser encaminhada ao Congresso Nacional. Esperemos para ver!!!" (Vilson Antonio Romero)
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