OS DESAFIOS DE DILMA

Além de todo o cipoal político e partidário a ser administrado para garantir a governabilidade, com certeza há um sem número de desafios a serem enfrentados pelo governo que assume no início de 2011, com vistas a conduzir o Brasil à condição de 7ª. economia mundial.
A unidade de pesquisas da revista The Economist prevê que isto ocorrerá no próximo ano, quando o Brasil deve retornar à posição já ocupada em 1994, ultrapassando a Itália.
Mas um jornal gaúcho de grande circulação, a exemplo de outros veículos de comunicação pelo Brasil, recentemente perguntou aos seus leitores qual seria, no entender deles, o maior desafio da presidente da República.
Não foge à população em geral e aos leitores do jornal a velha e surrada constatação que a Nação está em débito com seus cidadãos.
Há muito que fazer nas áreas de saúde, educação, segurança, habitação, saneamento básico e infra-estrutura.
As deficiências nestes e em outros setores não mencionados também derivam da ineficiência e gigantismo do Estado, da corrupção, da malversação dos recursos públicos, males a serem enfrentados sem titubeios por este e todos os governos.
Outros leitores do jornal se manifestaram que a presidente eleita deve “cumprir as promessas de campanha, respeitar a palavra empenhada” ou “obedecer e respeitar a Constituição, formando uma equipe capaz de superar desafios sem render-se à corrupção”.
Mas, inequivocamente, a preocupação mais mencionada se direciona para a lamentável situação da saúde pública, citada por um dos leitores como “a maior ferida do momento”.
Diversos caíram no chavão de reafirmar que “a saúde pública brasileira está na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI)”. Ou seja, há muito a ser feito pelo e no Sistema Único de Saúde para que chegue perto de níveis satisfatórios de atendimento.
Realçada no discurso de vitória eleitoral, a erradicação da miséria também é meta a ser perseguida.
Apesar de termos evoluído bastante nas últimas décadas, este desafio é outro dos tantos a serem enfrentados sem tréguas pela equipe de Dilma Roussef.
Só aguardemos que não haja simplificações como a pura ressurreição da CPMF ou de novo o debate massacrante sobre aposentadorias do INSS ou dos servidores públicos, sem que temas relevantes outros sejam enfrentados com vigor e energia.
Nisto se insere a reforma política, a absurda carga tributária, o tamanho do Estado e a dívida pública interna prestes a explodir. Assuntos que devem, da mesma forma, integrar a pauta e a agenda da governabilidade.
(Vilson Romero)

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